sexta-feira, abril 17, 2009

Lisboa

Esta névoa sobre a cidade, o rio, as gaivotas doutros dias
barcos, gentes
apressada ou com o tempo todo para perder,
Esta névoa onde começa a luz de Lisboa,
rosa e limão sobre o Tejo
esta luz de água,
nada
mais quero de degrau em degrau

Eugénio de Andrade